eu rio deixo cair água sobre a cabeça, incessante na tentativa de lembrar o rio que me percorre eu que sou rio gelado de farpas e você quando penetra titubeia deixa estar o corpo meio dentro, meio fora, cauteloso mas meu rio caudaloso com seu corpo submerso se abranda ele, gelo, acostuma ao seu calor e você, quente, amorna minhas águas